Olá! Faz um tempinho que não escrevo no blog (de volta a vida no campo), mas hoje vou tentar explanar sobre o assunto.

Há até a difusão em mídias nacionais e internacionais sobre o assunto do retorno ao campo. Mas o porque disso? Eu não tenho a resposta exata no momento, no entanto, existe uma reorganização geopolítica que impulsiona tais tendência ou comportamento de indivíduos e grupos.

O projeto que dei início em 2009, chamado agro interação, tinha e tem a luz inicial, o fundamento da interação entre cidade e campo e campo e cidade.

Há questões que são importantíssimas no meio agrícola. Uma delas é o tão famoso “fixar o homem no campo” não só por questões sociológicas, mas por questões econômicas e de adaptação.

Vejam bem. Isso é um estudo profundo que tange até mesmo em questões da sobrevivência de agricultores/pecuaristas e até mesmo questões de segurança alimentar.

Afinal, se não tiver quem fique no campo cuidando de lavouras e criando animais quem vai estar?

No entanto, a cidade possui uma estrutura maior no âmbito de outros recursos e é imprescindível ir também para a cidade em muito dos casos.

Eu ainda não creio no domínio da robótica e da mecanização (automatizada) em algumas regiões do planeta na área agrícola. Apesar de nessa área, estarem bem evoluídas.

Existe lugares que não são planos, onde existe relevos com declives a aclives altos (mais de 30%). O fator humano, mesmo que seja difícil e desafiador a adaptação, em tais regiões geográficas é insubstituível.

Há algo que considero importante destacar que é difundido em entidades como o a Igreja Católica, onde o planeta terra é um local de bem comum, onde somos todos operários e que devemos cuidar dela. A gerações futuras cobrarão de nós a responsabilidade que estão sob o nosso poder.

Há duas coisas que estão em jogo. A produção de alimentos e a preservação ambiental

Mas há situações e pontos que devem ser pautados. Como: segurança no campo, cuidados médicos, comunicação, infraestrutura adequada (casa, poços artesianos, energia elétrica, internet, alimentos, etc), estradas transitáveis (com manutenção), acesso a água potável, meios de locomoção (carros, motos, bicicletas, ônibus).

Um ponto também muito importante é os cuidados de prevenção de acidentes e primeiros socorros. No campo, pode haver riscos e perigos que vai desde uma picada de inseto, de cobra, um coice ou a caída de um cavalo ou boi e até mesmo um raio.

Essas zonas onde se produzem alimentos é diferente de uma região da cidade (urbana). Há uma gama de cuidados e deveres a serem realizados.

As dificuldade podem ser muitas, isso talvés, desencoragem as tentativas de ir para o campo quando não se tem uma vivência já enraizada.

Imprevistos também podem acontecer, como um carro quebrar na estrada, faltar energia elétrica, ficar sem comunicação etc…

Há duas palavras que significam algo muito importante nessa vida do campo , que é a coragem e ao mesmo tempo a prudência. Pode existir diversas outras palavras que remetem a modo de viver no campo, como o discernimento e a inspiração para agir de maneira bem aceita tanto por profissionais como o vulgo popular.

Bom! Por esse tempo que não postei aqui nessa área do blog eu cooperei na fazenda anun com algumas atividades e digo! Ainda estou aprendendo! Assim como meus familiares também!

Os estudos na Universidade ajudam bastante, agora no mês de abril de 2024 finalizei um período com duas disciplinas (Alimentos e Alimentação e Ética em experimentação animal) no curso de Zootecnia na Universidade Federal de Alagoas.

É isso pessoal! Pretendo continuar o blog como uma espécie de caderno de campo, onde colocarei disponível as atividades que faço no campo.

Abraço e que Deus possa sempre nós amparar!