Pela primeira vez, feira é realizada no bairro do Osman Loureiro, expondo produtores livres de agrotóxicos à população
Texto de Maynara Rocha

Saúde alimentar
A 3ª edição da Feira da Reforma Agrária, que ocorre desde o dia 4 e segue até 7 de maio, no termnal de ônibus do Bairro Osman Loureiro, oferece à população uma grande diversidade de comidas regionais e atrações culturais abertas ao público. Em função disso, centenas de feirantes se deslocaram de várias regiões de Alagoas para comercializar seus produtos sem conservantes e agrotóxicos, com preços abaixo do mercado.

O Movimento Via do Trabalho (MVT) é o responsável pela organização da feira e visa à construção de uma nova sociabilidade, permitindo a interação direta do agricultor e seus produtos livres de agrotóxicos com o público consumidor.

Marcos Antônio Marrom, coordenador da Feira, ressalta a importância dela. “A luta, mesmo com alguns obstáculos, e a persistência de seguir a caminho trazem frutos. Aqui é nossa luta. Mostramos aos agricultores que vieram de outros lugares do Estado, que com o apoio do Governo, é possível sim e mostrar que a reforma agrária é possível em Alagoas”, destacou marrom.

A população contará com toneladas de alimentos e outros produtos do campo, como a farinha, abóbora, feijão de corda, mudas de plantas, mel e uma variedade grande de frutos do trabalho do homem e mulher do campo.
“Antes sofríamos demais, não tínhamos roça para plantar, não tínhamos o que vender, mas, agora, estando na feira, o sofrimento e nas feiras tem aberto uma nova porta para nós agricultores e é gratificante ver que não estamos só vendendo alimentos saudáveis ás famílias.” ressaltou Maria Cícera, agricultora do bairro Guaxuma.

Atrações

Além dos alimentos ofertados no evento, a população contará com apresentações culturais, swows musicais durante toda feira e comidas regionais feitas com alimentos produzidos sem conservantes e agrotóxicos.

A Realização da feira, que ocorreria na Praça da Faculdade, no bairro do Prado, foi alterada devido ás reformas no local. A organização afirmou que outros bairros também privilégiados com as edições da feira, que conta com apoio do Instituto Nacional de colonização e Reforma Agrária (Incra) e do Governo do Estado.

Fonte: Agência Alagoas

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