VOLTANDO A VIDA NO CAMPO! DIÁRIO DO CAMPO. PARTE 6:
Olá, voltando aqui para compartilhar com vocês internautas o retorno a vida rural. Semana passada, postei a parte cinco, mas como não tive tempo de descrever os fatos por inteiro, não tive a possibilidade de escrever muito, apenas fiz uma breve descrição de algumas coisas que fiz na propriedade através de fotos que tirei.
No sábado, dia 26/03/2022, viajamos para a fazenda Anum em Joaquim Gomes/Flexeiras Alagoas eu e uma parte da minha família.
Assim que cheguei, fiz algumas adubações nas plantas que necessitavam fazer uma correção. Em casa, tinha um pouco de adubo da marca Vitaplan 10-10-10 que por sinal é muito eficiente. Uma pontuação importante: não sou rígido no sentido de seguir tipo só de modalidade agrícola, independente se for orgânica ou química, sigo o que é mais conveniente e o que mais se adequa as condições ambientais, financeiras e de logística.
No entanto, semana retrasada, comprei um saco de fertilizante pó de rocha MB4 da marca Mibasa. Fiquei sabendo desse tipo de fertilizante em um evento sobre agronegócio na Faeal que participei. O palestrante, que é agrônomo fez uma apresentação muito significativa sobre toda a ecologia do solo e do planeta e a importância da adubação viável tanto do âmbito ecológico como financeiro. O pó de rocha, é nada mais que um produto derivado da moagem de uma rocha específica que em seu conteúdo possui elementos químicos (nutrientes) que são importantes para o desenvolvimento das plantas. O pó de rocha, mesmo que apresente uma liberação de nutrientes lento para o solo por conta das interações química entre o solo, microorganismos presente no ambiente e pelo clima, é hoje em dia, é visto como uma alternativa de acompanhar a dinâmica do mercado de adubos. Principalmente, na conjuntura atual onde a dependência de adubos é um impercílio enfrentado por todos os países que necessitam de importação de fertilizantes.
Pó de rocha da Mibasa em uma planta de açaí
Mas passando um pouco dessa lado econômico e voltando para o intuito do Blog de relatar algumas tarefas que faço quando vou para o campo, gostaria de enfatizar a importância do calendário na agricultura. Datas são muito importantes para o planejamento da lavoura. Semana passada, vou o dia de São josé, dia costumeiro no nordeste de plantar milho. Por incrível que pareça, logo depois que semeie as sementes do milho que comprei em uma casa de agropecuária em Joaquim Gomes, começou a chover e hoje, dia 27/03/2022 já brotaram e as plântulas apareceram.
Bom trouxe para a propriedade um pé de caju com aproximadamente do meu tamanho que comprei em viveiro de plantas em Maceió chamada Verde Vivo. Trouxe também uma de amora que tinha em casa. Além disso, coloquei quatro estacas de sirigueela em um certo local para observar se elas vão enraizar.
Um experimento que fiz no dia 19/03/2022, foi semear algumas sementes de milho de pipoca no local onde fiz da compostagem. E depois de uma semana eles já brotaram.
Semana passada, coloquei no solo 3 colmos de bambus que ainda estava verde para ver se brota.
Mas também, aqui no sábado fizemos algumas alterações na fiação elétrica que estava instalada na bomba d’água do poço artesiano. Além disso, puxamos um fio com energia elétrica para o local de guardar ferramentas e insumos para a fazenda.
Nesse exato momento, às 8:33 da manhã de domingo, meu irmão pretende fazer uma compra de alguns novilhos e colocar aqui na fazendinha para pastar. O capim daqui, está florido, já aparecendo as sementes e não sei se isso interfere na saúde dos animais.
Enfim, se fomos para a balança, posto algumas fotos.
Continua…
Algumas fotos!
Milho germinado na área onde fiz as 38 ou 40 covas.
Milho de pipoca germinado na composteira
Vou atualizando…
Muda de cajú
LOGO abaixo, fiz um registro de algumas embalagens que encontrei aqui ao entorno. Como aqui já morou trabalhadores da época do plantio de cana existe alguns resquícios do que o povo consumia como as embalagens que ficam no solo.
Já encontrei aqui embalagens do café AFA, outro café que não sei a marca, mas tem escrito que é de Arapiraca
Esse café não sei de qual empresa é…
Racunho lembar:
http://www1.rc.unesp.br/igce/petrologia/nardy/bdindice.html
