Uma análise sobre os debates nas redes sociais sobre o modelo de vida nos centros agrícolas ou na zona rural e o êxodo urbano

Recentemente, no perfil oficial da Embrapa no Instagram, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária levantou uma questão interessante e bem pertinente no contexto atual do setor Agrícola.

O título é “Do que os jovens precisam para permanecer no campo?”

Os comentários dos usuários do Instagram foram bem enfáticos, e diziam coisas bem relevantes e que de fato, muitos brasileiros estão querendo aderir ao modelo econômico do Agronegócio, no entanto, alguns empecilhos vem ocorrendo.

Outro situação que vem ocorrendo, é uma opção de aderir ao êxodo urbano. Fato considerado moderno e tem pessoas do mundo todo aderindo a esse tipo de comportamento.

Os motivos do êxodo urbano é variado, mas o modelo econômico atual do mundo e o acelerado tipo de vida dos centros urbanos junto com a crise econômica mundial é um fator chave nesse processo de migração de pessoas saindo das cidades grandes e indo para cidades mais rurais. Outro fator, é o impacto que a pandemia vem trazendo para a economia, principalmente os jovens, que em muita das vezes, ficam desiludidos por não terem uma oferta de empregos ou de ser um empreendedor sólido em cidades mais populosas.

Para isso acontecer é necessário incentivos de âmbito governamental, privado e do terceiro setor.

Umas das grandes queixas dos empreendedores rurais é a péssima margem de lucro em relação ao investimento e compra de insumos agrícolas.

Abaixo, colocarei o texto da postagem.


Antes de postar o texto da Embrapa no perfil do Instragram, vou colocar algumas respostas. OBS: nomes dos usuários não colocado.

Comentário: Linhas de crédito para ter acesso a terra.

Comentário: Principalmente insentivos financeiros maneira direita e acertiva, ou seja, dar ao jovem a capacitação técnica e junto com isso a expansão de trabalho e renda.

Comentário: Isso mesmo, o jovem precisa de oportunidade e capacitação 

Comentário: Simples! reconhecimento, apoio, valorização, recursos financeiro, apoio técnico e forma mais simplificada de recursos por parte do governo e etc…. pronto, fácil não!

Comentário: Educação é um dos pilares de permanência dos jovens no meio rural, pois através dela, pode-se fortalecer a identidade dos jovens de ser agricultor. A permanência deles no meio rural é uma forma de fortalecimento da agricultura familiar e, logo, de resistência ao latifúndio.

Comentário: Internet de qualidade, estradas boas….

Comentário: Capacitação, para acompanhar a modernização. Não existe falta de emprego, e sim transformação.

Comentário: O jovem já pega um exemplo no contexto familiar mesmo, (falo pelo meu exemplo, nasci e me criei no interior) o trabalho na agricultura nunca foi valorizado, dês de o preço de leite, horticultura, fruticultura, milho, soja…O custo de produção é muito elevado, isso acaba gerando despesa em cima de despesa e muitas das vezes MUITO pouco retorno, ou seja “pagar para trabalhar” então muitos dos jovens acaba vendo a agricultura como uma profissão “sem futuro”. Infelizmente é a realidade..

Resposta: Internet! ?

Comentário: Uma boa parte dessa turma nova, não querem encarar acordar cedo, ir p o sol chuva etc.querem ficar na .molezaaaa

Comentário: Linhas de crédito para ter acesso a terra.

Comentário: Principalmente insentivos financeiros maneira direita e acertiva, ou seja, dar ao jovem a capacitação técnica e junto com isso a expansão de trabalho e renda.

Comentário: Isso mesmo, o jovem precisa de oportunidade e capacitação 

Comentário: Simples! reconhecimento, apoio, valorização, recursos financeiro, apoio técnico e forma mais simplificada de recursos por parte do governo e etc…. pronto, fácil não!

Comentário: Educação é um dos pilares de permanência dos jovens no meio rural, pois através dela, pode-se fortalecer a identidade dos jovens de ser agricultor. A permanência deles no meio rural é uma forma de fortalecimento da agricultura familiar e, logo, de resistência ao latifúndio.

Comentário: Internet de qualidade, estradas boas….

Comentário: Capacitação, para acompanhar a modernização. Não existe falta de emprego, e sim transformação.

Comentário: O jovem já pega um exemplo no contexto familiar mesmo, (falo pelo meu exemplo, nasci e me criei no interior) o trabalho na agricultura nunca foi valorizado, dês de o preço de leite, horticultura, fruticultura, milho, soja…O custo de produção é muito elevado, isso acaba gerando despesa em cima de despesa e muitas das vezes MUITO pouco retorno, ou seja “pagar para trabalhar” então muitos dos jovens acaba vendo a agricultura como uma profissão “sem futuro”. Infelizmente é a realidade..

Comentário: Internet! ?

Comentário: Uma boa parte dessa turma nova, não querem encarar acordar cedo, ir p o sol chuva etc.querem ficar na .molezaaaa

Comentário: Ganhar dinheiro no campo… Sou Eng. Agrônoma trabalho na região de Irecê… Saca de cenours vendida a 8 reais não paga nem os custos de produção

SEGUE ABAIXO O TEXTO NA ÍNTEGRA:

Capacitação, espaço para empreender, valorização do trabalho e proximidade do consumidor final. Esses são alguns dos fatores primordiais para promover a sucessão familiar, em especial, nas propriedades próximas aos centros urbanos, conforme resultado da pesquisa sobre a permanência de jovens, filhos de agricultores, no campo, realizada no Circuito das Frutas Paulista.

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Os resultados do estudo encontram-se em publicação que apresenta o jovem rural como o personagem principal para a renovação da agricultura periurbana – aquela que fica no entorno das cidades –, mostrando como ele se insere no contexto das famílias rurais, quais as limitações para a sua permanência no campo e quais as possibilidades de dar continuidade à atividade agrícola dos pais.

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O estudo também aborda a inserção desse jovem no movimento dos neorrurais, fenômeno de migração da classe média da cidade para áreas rurais, acelerado pela pandemia do novo coronavírus.

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Acesse gratuitamente a publicação em: https://bit.ly/3hcPB31 (link na bio)

FONTE: Embrapa no Instagram: “Capacitação, espaço para empreender, valorização do trabalho e proximidade do consumidor final. Esses são alguns dos fatores primordiais…”

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