O uso de plantas medicinais

Para muitos, o uso de plantas medicinais, fizeram ou fazem até hoje, parte da vida de muitos seres humanos. Seja por influência dos nossos antepassados ou pela difusão de informações sobre as ervas medicinais em livros ou pela própria mídia.

Eu mesmo, já utilizei muito chás para diversos fins. Em casa, sempre teve plantas como boldo, boldo do chile, erva cidreira, hortelã, hortelã de folha grossa, capim santo, quebra pedra, sambacaitá, amora miúra, romã, etc.

Às vezes, me deparei com um problema muito comum, que é identificação de plantas medicinais de maneira correta. Pois, a identidade de uma planta recomendada pode variar enormemente de uma região para outra região.

Por isso, sempre tive muito cuidado ou até mesmo receio na escolha de certas plantas medicinais através da internet ou até mesmo em livros, justamente por conta desse problema de identificação de plantas.

Uma maneira que a ciência resolveu esse problema é a nomenclatura botânica definida por Carolus Linneaus (ou simplesmente Lineu) ainda em 1753 onde cada espécie tem um nome científico único. Não importa se a planta esteja sendo pesquisada por indivíduos japoneses, árabes ou brasileiros. Exemplo: nome popular: capim-santo – Nome científico: Cymbopogon citratus. O nome popular pode variar de região para região, mas o nome científico é o mesmo em qualquer lugar do planeta. Além no nome, a utilização de imagens para identificar plantas é muito importante. Por isso, que nos livros de plantas medicinais sempre tem o nome e uma imagem para retratar a planta.

O que vai desmistificar a crença de que o uso de plantas medicinais é ultrapassado, é justamente o emprego correto das plantas em sua eficácia e segurança terapêuticas, baseadas na tradição popular ou cientificamente validados como medicinais.

Planta medicinal é medicamento somente quando usada corretamente, portanto, a recomendação do seu uso como verdadeiramente medicinal ou, em outras palavras, como planta medicinal validada e incluída na farmacopeia requer, numa condição ideal, ter identificado seu princípio ativo ou tê-lo evidenciado farmacologicamente.

É importante saber que muitas plantas medicinais de uso renomado ou popular, apresentam propriedades tóxicas, que justificam muito cuidado com suas dosagens.

Além do uso doméstico, empresas acabaram aproveitando os princípios ativos de diversas plantas para comercializar produtos medicamentosos em farmácias. Um exemplo disso é o produto Eparema® que sempre utilizei em casos de má digestão ou distúrbios do fígado. No rótulo consta as seguintes plantas utilizadas na fabricação: Peumus boldus Molina, Frangula purshiana (DC.) A. Gray, Rheum palmatum L.

Uma horta caseira de plantas medicinais pode ser feita de muitas maneiras, como em canteiros ou em vasos. Acredito que o uso de húmos de minhoca ou material de compostagem seja o ideal para a adubação, afinal estamos tratando de vida saudável e sustentável. A propagação de plantas medicinais pode ser feita através de sementes ou estaquia (utilizar um galho e colocar no solo propício para desenvolver raízes)

O intuito desse blog sobre plantas medicinais é basicamente demonstrar de maneira simples o costume de muitos brasileiros, inclusive eu na utilização de plantas medicinais no cotidiano. No entanto, a consulta de um especialista (médico) é de fundamental importância na hora de prescrever um medicamento. Seja ele oriundo de plantas ou de laboratórios.

Fontes de consulta:

– Livro: Plantas medicinais no Brasil / nativas e exóticas – Harri Lorenzi e F. J. Abreu matos

– Wikipédia

– www.eparema.com.br

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