Congresso reunirá em torno de 93 palestrantes e mais de 190 trabalhos científicos (Foto: Ilustração)
Evento reunirá produtores, empresários, instituições e pesquisadores, de 29 de agosto a 1° de setembro
Texto de Marta Moura
Produtores, empresários, instituições e pesquisadores estarão reunidos em Maceió, de 29 de agosto a 1° de setembro, no 11° Congresso Brasileiro de Algodão. O evento será realizado no Pavilhão de Exposições do Centro Cultural e de Convenções, em Jaraguá.
Promovido a cada dois anos, pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), nesta edição o congresso terá como símbolo a renda filé, uma das preciosidades da cultura alagoana.
A cotonicultura já foi uma das forças econômicas no Estado, tornando-se rival da cana-de-açúcar. Porém, a safra de 2016 conseguiu alcançar, apenas, 60 hectares.
“O cenários escolhido e toda essa bagagem histórica vão conferir um charme especial ao congresso. Nesta edição serão em torno de 93 palestrantes e mais de 190 trabalhos científicos, que dão conta dos mais importantes temas da cotonicultura no Brasil e no mundo. Tenho certeza de que está será uma edição memorável do CBA”, disse o coordenador científico do evento, Eleusio Curvelo.
O secretário de Estado da Agricultura, Pecuária, Pesca e Aquicultura (Seagri), Álvaro Vasconcelos, destaca a importância da cultura do algodão como fator histórico e socioecnômico no Nordeste. “Estão presentes diversos palestrantes e serão apresentados trabalhos científicos serão apresentados no congresso, reafirmando a necessidade da retomada da produção algodoeira em Alagoas”, disse Álvaro Vasconcelos.
O algodão fez parte de um ciclo de grande industrialização de Alagoas, alcançando notoridade entre as décadas de 30 e 50. A cotonicultura foi fundamental para o desenvolvimento econômico de vários municípios do Sertão e Zona da Mata.
Fonte: Agência Alagoas